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[Anime Review] DARLING in the FRANXX

Muito mais que batalhas de robôs gigantes são as descobertas do ser humano.

Lembrando Pacific Rim e EvangelionDarling in the FranXX é muito mais do que um anime sobre robôs gigantes. Produzido em parceria entre Studio Trigger (Kill la Kill) e CloverWorks (Persona 5: The Animation), ele retrata a interação pessoal de um grupo de pré-adolescentes prestes a entrar na puberdade.

Baseando-se mais no cotidiano dos jovens do que nas batalhas em si, o anime nos convida a acompanhar o desenrolar de vários assuntos motivacionais como amizade, ciúmes, inveja, orgulho, traição e amor.

A humanidade em apuros

Em um futuro distópico, a humanidade abandonou seu estilo de vida tradicional e passou a viver em imensas cidades móveis chamadas de Latifúndios. Graças ao avanço tecnológico, eles começaram a usufruir da energia proveniente do magma que há nas profundezas do planeta, contudo, essa exploração passou a atrair imensas e grotescas criaturas chamadas de Urrosauros (Kyoryuu).

Para se defender das criaturas e poder trazer paz para o mundo, foram desenvolvidos mechas gigantes conhecidos como FranXX. Esses robôs imensos só podem ser pilotados em dupla, com isso, os humanos começaram a treinar crianças desde a primeira infância para o cargo de pilotos, conhecidos como Parasitas.

Cheia de mistérios, a trama evoluí com um ritmo empolgante, desvendando o passado dos personagens e amarrando as pontas soltas que nos é apresentado no começo do anime. O elenco principal possuí personagens cativantes e cheios de personalidade, o que ocasiona muitos conflitos internos. Apesar dos eventos girarem em torno do casal protagonista, eles não ofuscam os outros membros do grupo, fazendo com que todos sejam importantes de um jeito ou outro.

Um quase XXX

Não chega a ser um ecchi pesado, muito menos um hentai, mas Darling in the FranXX tem uma pegada de sexualidade. Isso se dá ao fato dos pilotos precisarem de um entrosamento muito íntimo para despertar todo o potencial dos mechas. Entretanto, isso é mais evidente para o telespectador do que para os personagens do anime, que estão na pré-adolescência e não possuem nenhum conhecimento sobre sexo ou relações amorosas.

Algumas cenas do anime são puro fan service, mas acredito que sua dosagem esteja na medida certa, não atrapalhando a trama com cenas desconexas. O mais interessante nesse ponto é a maneira como os personagens começam a descobrir sentimentos que até então eram inexistentes — chegando a ser cômico em alguns casos.

Tão bom que acaba rápido

Darling in the FranXX tem gráficos de qualidade, personagens cativantes e uma trama bem elaborada que consegue deixar o espectador com gostinho de quero mais ao final de cada episódio. Com episódios de vinte e poucos minutos, você nem percebe que maratonou todos os episódios em uma noite. Divirta-se.

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